Olimpismo, mais do que um sonho: a exposição gratuita sobre o Qatar nos Jogos Olímpicos no Royal Monceau

O Qatar só participa nos Jogos Olímpicos há 40 anos, desde 1984. Para reconstituir a sua história durante os últimos Jogos Olímpicos e como parte da contribuição do Qatar para Paris 2024, o Museu Olímpico e do Desporto do país está a instalar uma exposição temporária na Galeria de Arte de um palácio parisiense, o Royal Monceau Raffles Paris, até 25 de agosto de 2024. Esta é uma oportunidade para descobrir objectos olímpicos, bem como os destaques dos Jogos Olímpicos neste emirado do Médio Oriente.

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Produzida em parceria com a Associação da Família Coubertin, a exposição presta homenagem a Pierre de Coubertin, o fundador dos Jogos Olímpicos modernos, e apresenta a primeira tradução árabe dos Escritos Selecionados de Coubertin, uma oferta do Qatar. O público em geral pode também admirar , gratuitamente, objectos olímpicos emblemáticos, como a luva de boxe esquerda de Muhammad Ali dos Jogos de Roma de 1960, assinada pelo próprio atleta, ou uma tocha olímpica dos Jogos de Innsbruck de 1964.

Saiba mais sobre o Qatar enquanto nação olímpica, acompanhando o seu progresso desde Los Angeles 1984 até Paris 2024, com uma participação contínua desde então, através de alguns dos seus momentos mais memoráveis. A exposição centra-se na primeira medalha do Qatar, em 1992, a medalha de bronze conquistada pelo atleta catariano Mohammed Suleiman nos 1500 metros em Barcelona, e também na medalha de ouro conquistada por Mutaz Barshim em Tóquio 2020, numa pungente final de salto em altura. Foi um momento raro que marcou o mundo com a amizade partilhada entre o atleta do Qatar e o italiano Tamberi, que aceitaram ambos a medalha de ouro.

São estes os valores que esta exposição desportiva pretende propagar e que exploram o desejo do Qatar de acolher os Jogos Olímpicos no futuro, um verdadeiro "sonho olímpico" baseado nos últimos eventos organizados pelo país, como o Campeonato do Mundo de Futebol.