Boléro de Ravel: a exposição musical na Philharmonie de Paris

A Philharmonie celebra o 150º aniversário do nascimento de Maurice Ravel com uma exposição baseada na sua obra icónica: o Boléro. Deixe-se embalar pela música de 3 de dezembro de 2024 a 15 de junho de 2025.

O Bolero de Maurice Ravel é tocado, em média, a cada 15 minutos em todo o mundo. Esta obra extraordinária ressoa ininterruptamente nos quatro cantos do planeta, tocando públicos de todas as idades e culturas. O Bolero continua vivo nas salas de concerto, nos filmes e até na cerimónia de abertura dos Jogos Paraolímpicos de Paris 2024! Uma melodia inebriante, imediatamente reconhecível, uma obra-prima que tornou e tornará sempre famoso o seu compositor.

A Philharmonie de Paris celebra o 150.º aniversário do nascimento de Maurice Ravel, de 3 de dezembro de 2024 a 15 de junho de 2025, com uma grande exposição multissensorial em torno do famoso Bolero.

A música de Ravel é uma festa tanto para os ouvidos como para os olhos! O Bolero foi encomendado pela bailarina e coreógrafa Ida Rubinstein, que procurava novas músicas para os seus espectáculos. A dança ajudou assim a dar forma a esta partitura única, cujos ritmos se inspiram em Espanha.

A Philharmonie ilustra este aspeto "espetacular" do Boléro, exibindomodelos de cenários e figurinos, que recordam as diferentes produções do bailado musical. Vários quadros e obras de arte sublinham a influência espanhola sentida no Boléro.

Para tornar esta exposição totalmente única, a Philharmonie de Paris criou um sistema cinematográfico que nos mergulha inteiramente na música de Ravel. Desde 1928 até aos nossos dias, o Bolero foi interpretado e reinterpretado por milhares de músicos e orquestras, bem como por coreógrafos. Todas estas versões se sobrepõem e se sucedem, criando um espetáculo mágico que atravessa as décadas.

A exposição explora igualmente o processo criativo de Maurice Ravel, a sua obsessão por puzzles e brinquedos mecânicos. Este gosto pelo pormenor e pelos mecanismos de precisão é transposto para as suas composições, onde cada nota é colocada como uma engrenagem de um relógio.

Ao longo da visita, os visitantes descobrirão um pouco mais sobre os segredos desta música icónica e inesquecível, que elevou Maurice Ravel ao panteão dos maiores compositores do mundo.

Para acompanhar a exposição, a Philharmonie propõe um programa musical especial , com vários concertos de 7 a 10 de março de 2025.