No primeiro dia dos Jogos Olímpicos, os nossos olhos ainda estão cheios de estrelas após a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a 26 de julho. E que cerimónia! Completamente fora dos circuitos habituais, uma vez que teve lugar no Sena e não num estádio tradicional, como é habitual nos países organizadores. Entre o desfile dos atletas em barcaças e os acontecimentos artísticos, recordamos os momentos altos (e um pouco insólitos também) desta cerimónia de abertura dos Jogos, que marcou, sem dúvida, um ponto de viragem na história do evento.
Depois de Zinedine Zidane ter falhado o seu metro com a chama olímpica, o Sena acolheu as festividades com um magnífico espetáculo de fogo de artifício azul, branco e vermelho.
A estrela americana trabalhou neste espetáculo durante um ano, aprendendo a coreografia, estudando os passos do artista parisiense transgressor e aperfeiçoando o seu francês. E o resultado é uma bela homenagem à cultura francesa, de uma forma muito simples, na companhia de bailarinos e muitos pompons bonitos recolhidos no Lido antes do seu encerramento.
Durante a cerimónia, barco após barco de atletas dirigiram-se para a Praça do Trocadéro. Foi o desfile habitual, com exceção do cenário, mas quisemos destacá-lo na mesma! E com a Grécia à cabeça da gôndola.
Ao lado de um rato, não se pode inventar... Um cliché parisiense, mas isso não quer dizer que não o adoremos.
É bonito, mas tem uma base realista.
Uma banda de metal francesa a cantar uma canção revolucionária ("Ah ça ira, ça ira, ça ira... Les Aristocrates à La Lanterne") sobre a cabeça decapitada de Maria Antonieta na Conciergerie não tem preço... É punk como o raio, abala os códigos e nós adoramos!
Em dueto com a orquestra da Garde Républicaine, na Pont des Arts, em frente aoInstitut de France. Um símbolo e tanto...
Mas para onde é que ela foi? O mistério mantém-se, mas não por muito tempo.
Sim, os Minions, as famosas criaturinhas amarelas dos filmes Moi, Moche et Méchant, foram de facto criados por um francês, o ilustrador Eric Guillon. E porque as surpresas nunca vêm sozinhas, foram eles que roubaram a Mona Lisa do Louvre.
Como uma orgulhosa Marianne, a cantora de ópera Axelle Saint-Cirel interpretou magistralmente o hino nacional francês. E aquele vestido e bandeira franceses... uau!
Várias estátuas de ouro de mulheres que marcaram a história do país, deOlympe de Gouges a Simone Veil, apareceram nas margens do Sena. Uma magnífica homenagem à luta pelos direitos das mulheres... Estas estátuas serão depois distribuídas e expostas pela cidade de Paris.
Como Paris 2024 não se realiza apenas em Paris, tivemos de fazer uma paragem no Taiti, onde se realizam as provas de surf, para não esquecer os atletas de todo o mundo que lá se encontravam (e que, por razões técnicas óbvias, não puderam vir cumprimentar o público na cerimónia de abertura, apesar de terem feito disso um local). E isso é muito bonito.
Uma bela ilustração da arte e do mundo da vida nocturna, acompanhada pelo melhor do French Touch para a música.
E no maior barco de todos... Pensem o que quiserem!
É realmente surpreendente...? A resposta é não. Mas vê-lo como um Baco azul ao estilo Smurf no meio de um prato de legumes sob uma cloche... O que é que eu posso dizer?
Uma das cenas mais bonitas da cerimónia.
Agora um clássico dos Jogos Olímpicos.
Sim, a chuva parou nessa altura... Só para recomeçar depois. E a atuação da cantora do Quebeque... Uma verdadeira joia emocional. A forma perfeita de terminar esta cerimónia de abertura!
Um momento muito poético, suspenso no tempo, com Marie-José Pérec e Teddy Rinner.