Uma oportunidade única para dar a conhecer o desporto e a cultura polinésios
Dois franceses continuam na corrida, nas provas masculina e feminina: Kauli Vaast, da Polinésia, e Johanne Defay, da Reunião. Ambos se qualificaram para as meias-finais da competição depois de terem vencido outros concorrentes franceses.
Se as condições climatéricas o permitirem, partirão de novo à conquista de La Vague tahitienne, com o objetivo de conquistar mais medalhas para a delegação francesa. Esta seria a primeira vez que a modalidade, incluída no programa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, seria praticada.
O membro taitiano da equipa francesa conhece bem o local e a onda de Teahupo'o, uma vez que joga em casa. Na final, ele enfrentará o peruano Alonso Correa e, possivelmente, o brasileiro Gabriel Médina. Este último é tricampeão mundial e tornou-se famoso em todo o mundo graças a uma fotografia em que aparece a voar sobre a água como um super-herói.
A francesa da Reunião, Johanne Defay, terá primeiro de ultrapassar a atual campeã olímpica, a americana Carissa Moore, e deverá encontrar-se com outra americana, Caroline Marks.
O evento de surf permitirá à França continuar a sua história de sucesso?
Estes confrontos são muito aguardados, não só na península do Taiti, mas também em França e em todas as ilhas da Polinésia. As meias-finais, as finais para o terceiro lugar e as duas finais para o ouro.
A resposta às 23:00 (hora de Paris)... Esta competição, deslocada para o fim da estrada, em Teahupo'o, ou seja, a mais de 18.000 km da cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos, poderá ser útil para a edição de 2024.
Poderá também, quem sabe, atrair surfistas e turistas de todo o mundo nos próximos anos, uma vez que Teahupo'o é um local natural único e intacto, uma onda icónica e espetacular... o berço do surf praticado na Polinésia há várias centenas de anos.
Esperemos que a Mãe Natureza conceda uma licença para jogar hoje!
Artigo escrito por Phil Fogg