Depois de Claude Zidi, Alain Chabat, Thomas Langmann e Laurent Tirard, é Guillaume Canet que aceita o desafio de transpor o mundo deAstérix e Obélix para o grande ecrã. A última longa-metragem dedicada às aventuras dos nossos gauleses preferidos,"Astérix e Obélix: O Reino do Meio", será transmitida pela primeira vez na televisão, esta sexta-feira, 22 de setembro, às 22h30, no Canal+.
O filme tornou-se famoso sobretudo graças ao seu impressionante elenco. O elenco deAstérix e Obélix: O Reino do Meio rivaliza com o deAstérix e Obélix nos Jogos Olímpicos, que contou com Zinédine Zidane, Michael Schumacher e Tony Parker em 2008. Para além de Guillaume Canet e Gilles Lellouche nos papéis principais, o filme conta com Vincent Cassel, Jonathan Cohen, Marion Cotillard, Ramzy Bedia, José Garcia, Manu Payet, Pierre Richard, Zlatan Ibrahimovic, Orelsan, Biglo et Oli, Angèle, Franck Gastambide, McFly et Carlito e muitos outros.
Nesta nova aventura, os dois gauleses encontram-se na China, ajudando a imperatriz e a sua filha, que foram vítimas de um golpe de Estado. Se conhece a banda desenhada, ou pelo menos as adaptações cinematográficas anteriores, não ficará surpreendido. Visualmente, o filme é bastante ambicioso, custando mais de 65 milhões de euros e tornando-se um dos filmes franceses mais caros do ano, com cenas de ação inspiradas em Crouching Tiger, Hidden Dragon de Ang Lee.
No entanto, o Império do Meio parece não conseguir travar o declínio da qualidade das adaptações deAstérix e Obélix. Desde Missão Cleópatra, deAlain Chabat, que se tornou um êxito de culto, todas as adaptações tentaram reproduzir a receita, sem sucesso. Esta nova obra não foge à regra, assemelhando-se ao seu antecessor sem nunca atingir o seu nível.
O humor do filme é bastante pesado e raramente acerta no alvo, dando vontade de suspirar de exasperação, embora muitos apreciem as cenas espectaculares e o elenco. Como é tradicional nos filmes de Astérix e Obélix, o festival de aparições de estrelas é mais uma vez imenso. O problema é que cada papel secundário é desempenhado por uma estrela, não por um ator, e isso nota-se aqui. Ver os rostos de Orelsan, Angèle ou Zlatan Ibrahimovic pode fazer-nos sorrir, mas é um lembrete de que a representação é uma profissão que nem sempre pode ser improvisada. O filme, no seu conjunto, sofre de uma atuação plana que, infelizmente, está muitas vezes fora do alvo... Até os protagonistas são pouco convincentes... Gilles Lellouche replica a partitura de Gérard Depardieu no papel de Obélix e Guillaume Canet tenta fazer sua a personagem de Astérix, mas não é muito convincente. Uma menção especial deve ser feita a Jonathan Cohen, a verdadeira força do filme, que consegue provocar o riso em momentos-chave, bem como a Vincent Cassel, perfeito no papel de Júlio César.
Em suma, Astérix e Obélix, O Reino do Meio vai certamente atrair o público, que apreciará um espetáculo ambicioso, como acontece em todas as adaptações da banda desenhada, mas o resultado também é suscetível de dececionar muitos espectadores.
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Do 15 de setembro de 2023