Masmorras, dragões e gerações de fãs: o jogo de culto de role-playing Dungeons & Dragons tem vindo a permear a cultura pop desde os anos 1980. Basta ver a influência que este universo teve na série Stranger Things. O facto é que esta licença de culto há muito que quer impor-se no cinema. Entre 2000 e 2012, foi lançada uma trilogia, mas os fãs ficaram desiludidos. As suas expectativas foram finalmente satisfeitas com Dungeons & Dragons: Honra dos Ladrões, que foi um grande sucesso de crítica. O filme será transmitido na televisão esta sexta-feira, 13 de outubro, às 21h10, no Canal+.
Esta nova adaptação, produzida pela Paramount Pictures e realizada por Jonathan Goldstein e John Francis Daley(Game Night), conta com um elenco verdadeiramente impressionante. É protagonizada por Chris Pine(Star Trek, Wonder Woman), Michelle Rodriguez (saga Velozes e Furiosos, Avatar, Alita Battle Angel), Justice Smith(Detetive Pikachu, Jurassic World, Todos os Nossos Dias Perfeitos) e Hugh Grant(Amor à Primeira Vista em Notting Hill, Love Actually, Os Cavalheiros), num novo papel de vilão. Já é um dos blockbusters mais aguardados de 2023. E antes de ler a nossa crítica, veja a nossa entrevista com os actores, Justice Smith e Sophia Lillis.
Dungeons & Dragons: 3 perguntas a Justice Smith e Sophia Lillis
Para coincidir com o lançamento de "Dungeons & Dragons - The Honour of Thieves" na quarta-feira, 12 de abril, falámos com duas das estrelas do filme, Justice Smith e Sophia Lillis. Saiba mais na nossa entrevista. [Leia mais]
O nosso veredito
Dungeons & Dragons pode não revolucionar o género de blockbuster familiar, mas é o melhor filme do seu género neste momento, um pouco por defeito. É assim que funciona: o filme não se leva demasiado a sério e, embora raramente surpreenda, é divertido, engraçado, generoso, as suas personagens são cativantes e a história é bem contada. Em suma, cumpre a sua função, como se costuma dizer, ao contrário dos últimos filmes da Marvel, para citar apenas um. Dungeons & Dragons tenta a mesma receita, misturando humor e épico, e faz um trabalho muito melhor do que o último Ant-Man, lançado há algumas semanas.
Quer seja pela história, pelas personagens ou pelos efeitos especiais, o filme está à altura das suas ambições. As cenas de ação são impressionantes e é fácil ver o quanto os actores gostam de desempenhar os seus papéis. Dá ao conjunto uma espécie de sensação de paródia do Senhor dos Anéis. O filme não será certamente um marco, mas está longe de ser detestável.
Os fãs dos jogos de role-playing encontrarão aqui tudo o que gostam: uma equipa formada numa taberna, um bestiário impressionante, magia, combate e missões secundárias que permitem visitar todo o tipo de cenários. E, claro, um vilão espetacular. E o saboroso Hugh Grant cumpre maravilhosamente a sua missão, o seu papel é soberbo.
Em suma, Dungeons & Dragons pode não ser uma obra-prima, mas se procura um bom filme de ação com efeitos especiais para ver no cinema nesta Páscoa, não encontrará nada melhor do que este filme particularmente divertido.
Um belo ladrão e um grupo de aventureiros improváveis embarcam num assalto épico para recuperar uma relíquia perdida. As coisas correm mal quando incorrem na ira das pessoas erradas.
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