18 anos depois de ter escrito o argumento do primeiro Mean Girls(lançado com o título Lolita malgré moi), Tina Fey está atrás da câmara para fazer um remake do filme, desta vez como um musical. Vemo-nos a 10 de janeiro de 2024 para descobrir o novo grupo de raparigas.
Sim, é um elenco totalmente novo que o espera nesta versão de 2024, com a saída de Lindsey Lohan, Amanda Seyfried e companhia e a chegada de Angourie Rice, Auli'i Cravalho, Reneé Rapp, Jaquel Spivey, Avantika, Bebe Wood, Christopher Briney e Jenna Fischer (a inesquecível Pam de The Office, que interpreta a mãe da heroína). Lançado em 2005, o filme original revolucionou a comédia adolescente e rapidamente se tornou um êxito de culto para toda uma geração.
A nova aluna Cady Heron dá por si a conviver com a elite da cadeia alimentar social, as raparigas populares conhecidas como "As Plásticas", lideradas pela sua rainha Regina George e as suas subordinadas Gretchen e Karen. Mas quando Cady se apaixona por Aaron, não se apercebe imediatamente de que cometeu um grande erro - a sua nova "melhor amiga" rapidamente se transforma numa inimiga. Cady decide subverter a ordem estabelecida com a ajuda dos seus amigos falhados, Janis e Damian. Mantermo-nos fiéis a nós próprios enquanto abrimos caminho na selva impiedosa do liceu: é um programa e tanto, e temos 1 hora e 50 minutos.
O nosso veredito
Uma coisa é certa, se gostou da primeira versão de Mean Girls, vai gostar deste remake, pois parece ter sido concebido a pensar nos fãs. O filme construiu um enorme culto de seguidores ao longo dos anos, e esta nova versão respeita à letra o legado do seu antecessor, nomeadamente ao seguir o guião à letra, mesmo que isso signifique manter as falas mais cultuadas palavra por palavra. E se te estás a perguntar qual é o interesse de ir ver um remake que é praticamente idêntico ao primeiro filme, bem, são os números musicais.
Sim, Mean Girls 2024 é um musical, e um excelente musical! Ao contrário da maioria dos filmes deste género, a longa-metragem de Tina Fey tira o máximo partido do aspeto de videoclip dos números musicais. A estética, a fotografia e até o rácio de fotogramas mudam quando as personagens começam a cantar, e estas cenas são completamente o que se espera de um musical no cinema: marcantes, rítmicas e generosas.
Além disso, o novo elenco funciona e consegue mesmo fazer-nos esquecer o primeiro grupo de raparigas. Além disso, esta nova versão é muito atual. Embora possa agradar àqueles que se reconhecem nas andanças dos adolescentes de hoje, o filme corre o risco de parecer datado dentro de alguns meses.
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