Lux: a exposição Electron Libre na galeria

Venha descobrir a primeira exposição da coleção Electron Libre em Paris, de 9 a 13 de outubro de 2024. A Galerie Electron Libre acolhe uma exposição colectiva de obras de artistas franceses e internacionais sobre o tema da luz. Entrada livre.

A primeira exposição colectiva da Galerie Electron Libre, Lux*, apresenta obras de vários artistas franceses e internacionais.
Esta exposição, que reúne cerca de quinze obras, organiza-se em torno de uma viagem e de uma reflexão que tem origem na luz.

Naarte contemporânea, a luz, através da fotografia, tem desempenhado um papel central e híbrido, utilizada não só como meio de revelação de obras de arte, mas também como material artístico de pleno direito.

Os artistas contemporâneos exploram as propriedades da luz para jogar com a nossa perceção, como nas obras da artista coreana Yong Rae Kwon e da artista japonesa Katsumi Hayakawa, que esbatem a fronteira entre a realidade e a ilusão, criando uma forma de meditação.

Desta forma, a luz vai muito além do seu papel tradicional de iluminação, tornando-se um veículo de criatividade, emoção e reflexão.

Francisco Tavoni, Mobolaji Ogunrosoye e Léa Rivera Hadjes utilizam a luz através da fotografia como trampolim para desenvolver a sua arte e criar peças únicas.

Serão também expostas várias peças da artista francesa Léa Rivera Hadjes, licenciada em Belas Artes em Paris.
Trabalhando com imagens e instalações, Léa, que faz parte do coletivo Diamètre 15, propõe um novo olhar sobre o nosso quotidiano. Habituada a trabalhar com técnicas de impressão como a alugrafia e a gravura, utiliza uma variedade de materiais como o plexiglas e o metal.

Léa está atualmente a trabalhar numa nova série que combina pintura a óleo sobre madeira, transferência de fotografias e aço.
Esta obra poética intitula-se "apoio quotidiano" e convida o espetador a redescobrir a beleza dos momentos comuns durante as nossas viagens nos transportes públicos.

Ao integrar materiais naturais e industriais, Léa cria uma harmonia visual que envolve e comove.

As obras expostas não se limitam a captar ou recriar imagens, mas contam histórias, colocam questões e incentivam a reflexão sobre a nossa sociedade, como faz a artista brasileira Daura Campos. Ela mistura especiarias nos seus filmes para criar paisagens de sonho.

Henry James, um jovem pintor nigeriano, utiliza os seus retratos para revelar a riqueza da cultura e do património africanos.

Quanto ao artista ucraniano Mikhailo Deyak, as suas obras minimalistas apelam ao nosso subconsciente, uma vez que algumas delas parecem estar em movimento perpétuo.

Assim, Lux foi uma escolha natural para apresentar estes artistas, que na realidade não estão assim tão distantes.

*Lux" ("luz" em latim)

Sobre a Galerie Electron Libre:

Uma galeria de arte contemporânea itinerante que tem como objetivo dar a conhecer ao público europeu artistas internacionais pouco conhecidos, a galeria está também empenhada em promover jovens talentos emergentes da arte francesa. O seu fundador, licenciado pela Escola de Belas Artes de Nova Iorque e que realizou numerosos projectos na Ásia e em África, confere à galeria uma dimensão internacional na seleção dos seus artistas. Em todos os suportes, a Galerie Electron Libre distingue-se pela sua exploração de reflexões sobre o nosso ambiente e a nossa sociedade através do prisma da luz.

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