Sabia que? As formas da Salle Labrouste, a biblioteca do INHA, são inspiradas em vestidos.

Por My de Sortiraparis · Fotos de My de Sortiraparis · Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 15h36
A Salle Labrouste, que alberga a biblioteca do Institut Nationale de l'Histoire de l'Art, é, sem dúvida, uma das mais belas bibliotecas de Paris, se não a mais bela. Com a sua arquitetura invulgar, contamos-lhe tudo sobre a sua história e inspiração.

A Salle Labrouste, situada na rue Vivienne em Paris, no sítio Richelieu, é um tesouro arquitetónico inspirado nas formas inesperadas dos vestidos de época. Esta biblioteca, que faz parte doINHA (Institut National d'Histoire de l'Art), é fruto do génio do arquiteto Henri Labrouste, que a concebeu no século XIX. Atualmente, após a sua reabertura em 2016, continua a fascinar pela sua estética única e pela sua rica história.

É essencial não confundir a Salle Labrouste com a sala oval da Bibliothèque Nationale de France (BNF) Richelieu. Embora ambas estejam situadas no mesmo edifício, albergam instituições diferentes. De facto, o local do Richelieu acolhe várias entidades de prestígio: para além da BNF, alberga também aÉcole nationale des Chartes e o INHA, o Instituto Nacional de História de Arte. É o INHA que ocupa atualmente a célebre Salle Labrouste, nomeada em honra do seu arquiteto Henri Labrouste, bem como a loja central.

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Em 16 de fevereiro de 1854, o Imperador Napoleão III confiou a Henri Labrouste, arquiteto já conhecido pelo seu sucesso com a biblioteca de Sainte-Geneviève, inaugurada três anos antes, a impressionante tarefa de construir um edifício para a biblioteca imperial. Labrouste (1801-1875) foi incumbido da tarefa, que era simultaneamente grandiosa e complexa, após a morte de Louis Visconti (1791-1853), o seu antecessor no projeto.

Henri Labrouste lançou um ambicioso projeto de modernização num local constituído por sucessivos edifícios herdados dos séculos XVII e XVIII. O seu conceito para a biblioteca imperial centrava-se na enorme sala de leitura de documentos impressos, que hoje tem o seu nome.

Neste projeto, tal como na biblioteca de Sainte-Geneviève, Labrouste sublinhou o seu gosto pela luz, a utilização do metal e a decoração arquitetónica inspirada na Antiguidade. Esta orientação para a luz era essencial num local enquadrado por ruas estreitas, sobretudo numa época em que a iluminação artificial era evitada devido ao risco de incêndio.

A descoberta desta sala começa no vestíbulo, um espaço de transição entre a azáfama da rua e a calma estudiosa da sala de leitura. A arquitetura da Salle Labrouste é surpreendente: contrariamente ao seu aspeto exterior, tem uma forma quadrada com 9 cúpulas no teto, suportadas por colunas metálicas que fazem lembrar troncos de árvores. Esta escolha arquitetónica cria uma atmosfera luminosa e suave, propícia à leitura e à reflexão.

Situada no nº 2 da rue Vivienne, no 2º distrito, a Salle Labrouste é mais do que uma biblioteca. É uma obra de arte por direito próprio, misturando influências antigas, bizantinas e barrocas com materiais modernos. As colunas de ferro fundido de 10 metros de altura suportam arcos de ferro e cúpulas perfuradas por oculi, permitindo a entrada de luz no espaço. Com 1155 m2, tem capacidade para 342 leitores sentados e 70 leitores de pé, proporcionando um ambiente ideal para investigação e estudo.

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Mas sabia que as formas da Salle Labrouste foram inspiradas em vestidos? De facto, as gaiolas de crinolinas, muito em voga na década de 1850, influenciaram a estrutura das cúpulas. Esta anedota surpreendente revela a capacidade de Labrouste para integrar elementos da moda na sua arquitetura, criando uma ligação única entre a peça de vestuário e o edifício. Sabia queAlexandre Desgoffe, que pintou os magníficos frescos da Salle Labrouste e da Bibliothèque Sainte-Geneviève, foi aluno do famoso pintor Ingres?

A Salle Labrouste não é apenas um local para guardar livros, mas um espaço vivo, com 550.000 livros impressos, 7.000 títulos de periódicos e muito mais. É um lugar onde a história e a arte se encontram, onde cada elemento, desde os frescos de Alexandre Desgoffe até às silenciosas corujas empoleiradas, conta uma história.

Para os amantes da arquitetura, da história e da cultura, uma visita à Salle Labrouste é obrigatória. A Salle Labrouste é essencialmente uma biblioteca de investigação e não está aberta ao público em geral para utilização quotidiana. No entanto, está acessível durante eventos especiais, como as Jornadas Europeias do Património ou conferências no âmbito do ciclo "L'art entre les lignes". Para académicos, investigadores e profissionais, as visitas podem ser marcadas mediante marcação prévia, contactando o INHA através do endereço info-bibliotheque@inha.fr. No entanto, é de notar que pode aceder à entrada e tirar uma fotografia numa área designada para o efeito.

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Situada perto das estações de metro Palais-Royal-Musée du Louvre, Bourse e Pyramides, a Salle Labrouste é facilmente acessível. Investigador, estudante ou simples curioso, a Sala Labrouste está à sua espera para revelar os seus segredos e mergulhar no mundo fascinante da história da arte e da arquitetura.

Para uma experiência cultural única que combina história, arte e arquitetura, a Salle Labrouste é uma visita obrigatória em Paris. Embora o acesso seja limitado, as oportunidades de a descobrir são preciosas e enriquecedoras.

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Informação prática

Localização

2 Rue Vivienne
75002 Paris 2

Planeador de rotas

Tarifas
Sem custos

Site oficial
www.inha.fr

Mais informações
O horário de abertura da biblioteca é o seguinte: Segunda-feira: 14:00 - 19:30 Terça-feira a sexta-feira: 9:00 - 19:30 Sábado: 9:00 - 18:30

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