A conferência de imprensa do grupo de peritos que actualiza o Relógio do Juízo Final teve lugar a 28 de janeiro de 2025. Ao contrário do ano passado, em que os segundos que nos aproximam do fim do mundo não se moveram, o Relógio do Juízo Final ganhou um segundo, pelo que faltam apenas 89 segundos para o fim dos tempos. A humanidade nunca esteve tão perto da meia-noite, sobretudo devido à continuação do conflito na Ucrânia e em Gaza, mas também devido ao regresso de Trump ao poder e ao desenvolvimento da inteligência artificial.
Se pensa que se trata de um grupo de lunáticos loucos, o Bulletin of Atomic Scient ists tem 13 prémios Nobel nas suas fileiras. Em 2020, Rachel Bronson, presidente e diretora-geral do Bulletin of Atomic Scientists, afirmou que"o tempo entre o mundo e a catástrofe é agora expressoem segundos, não em horas ou minutos". Estávamos então a 100 segundos do fim do mundo.
Quando foi criado, após a Segunda Guerra Mundial, apesar do lançamento de duas bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki, o relógio marcava 23:53, sendo a meia-noite a hora do fim do mundo (The Doomsday). Mas se o projeto do Relógio do Juízo Final se centrou na energia nuclear, o desenvolvimento de armas biológicas, as tecnologias militares e as alterações climáticas devidas ao desenvolvimento humano também são tidas em conta.
Com a crise sanitária do coronavírus, as declarações nucleares do Irão e o degelo da calota polar, Rachel Bronson explica que os países viram cair uma pilha de dominós devido a décadas de má gestão. Rachel Bronson critica os governos por não estarem preparados para os piores perigos que os seus cidadãos enfrentam e salienta que"a antecipação do calendário é uma decisão que os nossos peritos não tomam de ânimo leve", para alertar para uma catástrofe iminente.
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