Domingo, 30 de junho de 2024, é o dia em que os eleitores são convidados a ir votar nos seus representantes na Assembleia Nacional. Muitos franceses estarão em casa com as suas famílias, mas não é o caso de todos. Muitas pessoas trabalham ao domingo e não têm necessariamente uma procuração para que outra pessoa possa votar em seu lugar. Não há nada que os impeça de exercer o seu direito cívico: têm todo o direito de tirar uma hora do trabalho para votar e o seu empregador não se pode opor.
Pode ser difícil votar se trabalhar ao domingo, uma vez que as assembleias de voto abrem às 8h00 e fecham às 19h00 na maioria das cidades, durante o horário de exped iente. Mas, desde há alguns anos, uma lei permite-lhe ir votar, mesmo que a sua secção de voto seja muito longe do seu local de trabalho.
Esta lei, n. º 2015-990 de 6 de agosto de 2015, conhecida como Lei Macron, foi aprovada quando François Hollande era ainda Ministro da Economia. Esta lei estipula que os empregadores devem permitir que os seus empregados que trabalham ao fim de semana votem nas"eleições nacionais e locais quando estas se realizam ao domingo" e devem mesmo"tomar todas as medidas necessárias" para o fazer.
Estas medidas podem consistir numa reorganização do horário, num horário de trabalho mais cedo ou mais curto, numa pausa dedicada à votação durante o dia, numa rotação, etc. No entanto, a ausência do trabalhador significa que não lhe será paga a hora de ausência para votar, uma vez que não se trata de tempo de trabalho efetivo.
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