SNCF: como é que se transporta um contrabaixo num TGV?

Por Laurent de Sortiraparis · Publicado em 10 de julho de 2024 às 11h07
Com a experiência da SNCF de transportar contrabaixos para músicos nos seus TGV Inoui este verão, na sequência de uma queixa dos músicos, como levar um contrabaixo a bordo do comboio? Quais são os procedimentos a adotar? Existem restrições? Nós damos uma olhadela!

Algo de novo na SNCF! Na sequência de uma queixa de músicos profissionais - e de contrabaixistas em particular - a quem foi recusado o acesso ao comboio com o seu instrumento por ser demasiado volumoso, a empresa de transportes volta atrás nesta regra, propondo uma experiência a partir de 1 de julho de 2024: permitir que os músicos transportem o seu contrabaixo no TGV. Esta iniciativa terminará a 8 de setembro de 2024, mas poderá ser prolongada se os resultados da fase de teste forem conclusivos.

Não esqueçamos as desventuras vividas por muitos contrabaixistas, entre as quais a de um membro daOrquestra de Paris em 2022, contada pelos nossos colegas da Radio Classique. Recusado o embarque para um concerto em La Rochelle, não teve outra alternativa senão conduzir até ao seu destino, após uma viagem de 5,5 horas. Infelizmente, esta é uma situação comum para os músicos, apesar das petições e lobbies para uma dispensa especial. Esta nova experiência da SNCF é, pois, um raio de esperança para os profissionais da música.

Como transportar o seu contrabaixo no TGV? Recomendações da SNCF

Como levar um contrabaixo a bordo de um comboio TGV? Os contrabaixos devem ser transportados num saco etiquetado e não devem exceder 1,95 metros de altura. Devem ser colocados em espaços específicos na primeira classe dos TGV duplex, ou na segunda classe dos comboios de um andar. Apenas os TGV Inoui são afectados, não os comboios Ouigo. Para evitar qualquer incómodo, os músicos devem reservar um lugar perto do instrumento e privilegiar os períodos de menor movimento.

Esta flexibilidade, caso se revele eficaz, poderá tornar-se um serviço pago a partir de 8 de setembro, tal como indica a SNCF. A empresa de transportes explica que"se o lugar do passageiro não estiver visualmente próximo do instrumento, ou se um contrabaixo já estiver a bordo, será considerada uma substituição no comboio ou num comboio seguinte, sem penalização".

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O sucesso desta iniciativa depende da colaboração entre a SNCF, os representantes da profissão e os Ministérios da Cultura e dos Transportes. E para saber as conclusões desta experiência, teremos de esperar pelo início do ano letivo de 2024!

Informação prática
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