Insólito: porque é que uma múmia do Museu do Louvre teve de ser digitalizada?

Por Graziella de Sortiraparis · Fotos de Cécile de Sortiraparis · Publicado em 2 de outubro de 2024 às 17h30
Uma múmia com 2.900 anos do Museu do Louvre foi enviada para o hospital de Lens durante alguns dias para ser submetida a uma TAC. Um paciente como nenhum outro, que pode muito bem estar a ajudar a ciência no processo!

Afinal de contas, porque é que os vivos hão-de ser os únicos a fazer um exame? Neha é o nome desta paciente espantosa que veio ao hospital de Lens para fazer uma TAC. Até aqui, tudo normal, mas trata-se de uma múmia com 2900 anos, que faz parte da coleção do Museu do Louvre! De acordo com o hospital, o exame forneceu informações valiosas aos especialistas do centro de conservação do Louvre em Liévin.

Graças a máquinas cada vez mais potentes, muitas respostas serão dadas à questão de saber como eram preservados os corpos e as tradições dos egípcios. A equipa conseguiu ver nas imagens que"o cérebro tinha sido retirado e a caixa torácica e a boca tinham sido preenchidas", e que tinham sido acrescentados objectos à múmia, como um escaravelho, uma placa peitoral e um colar com amuletos.

Este precioso pacote teve de ser manuseado com especial cuidado para não o danificar. Uma outra múmia, a de Séramon, já tinha sido submetida a este exame antes de Neha, em Lyon.

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