O assédio nos transportes públicos é uma questão espinhosa para a RATP, apesar da introdução de linhas directas de emergência. Para tentar fazer face a esta violência sexista e sexual, a autoridade dos transportes decidiu testar a introdução de" locaisseguros", onde as mulheres e as pessoas afectadas podem encontrar segurança e ser ouvidas e apoiadas. Os primeiros destes espaços deverão chegar às estações de Auber e Opéra em setembro.
Estes espaços poderão ser instalados nas lojas e mercearias existentes em várias estações de metro e RER de Paris, bem como nos corredores de ligação. Em breve, será possível encontrá-los naaplicação Umay, para saber onde se refugiar após um atentado ou ao tentar escapar de um atentado. Para garantir a maior benevolência possível,"Umay formará o pessoal destes locais para compreender o que é a violência sexual e de género, de modo a que possam acolher os que entram com as palavras certas e sem julgamento", dizSandrine Charnoz, gestora de projectos da RATP.
A prazo, a RATP gostaria de ver o programa alargado a toda a rede, graças à participação de um grande número de retalhistas. Trata-se de uma prioridade, uma vez que, segundo dados do Ministério da Transição Ecológica francês, 87% das passage iras já foram vítimas de assédio, agressão sexual ou violação.
Assédio no transporte: como reagir, a quem contactar se for vítima ou testemunha?
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