Le Dali, o elegante restaurante gastronómico do Le Meurice, que serve cozinha francesa requintada

Le Dali, um dos restaurantes do palácio mais famoso de Paris, Le Meurice, e a sua imponente decoração concebida por Philippe Starck , não tem igual. Prestando homenagem ao mundo do pintor Salvador Dali num estilo surrealista e fora do comum, o restaurante é um casulo impressionante, todo dourado e drapeado.

Para a época festiva, o restaurante Le Dali propõe um tronco de Natal em forma de joia criado pelo chefe François Deshayes em colaboração com a Messika. Disponível ao almoço e ao jantar, esta criação doce trompe-l 'œil revisita o motivo Move com cápsulas de praliné de baunilha e chocolate com flor de sal e um diamante trompe-l'œil com sabor a água de baunilha. Tudo para ser saboreado ao lado dos pinheiros mansos dourados e das cerejeiras acobreadas que fazem brilhar o Le Meurice até 6 de janeiro de 2025. O preço é de 28 euros por fatia.

E, no entanto, os almoços e jantares são servidos aqui sem confusão, com um serviço atencioso mas discreto. Não se deixe intimidar e mergulhe no Dali; do pequeno-almoço ao jantar, incluindo o chá da tarde e o brunch de domingo, é o local perfeito para (re)descobrir a grande cozinha francesa, reescrita e brilhantemente executada pelo chefe Clémentine Bouchon.

Clémentine Bouchon imagina que a sua cozinha francesa é tão local e sazonal quanto possível, com uma filosofia de produtos "da quinta para o prato " de pequenos produtores locais e agricultores apaixonados que trazem o melhor dos produtos locais franceses.

As mesas são preenchidas com os grandes clássicos da gastronomia francesa que fizeram os parisienses sonhar por um dia e para sempre. No entanto, no Le Dali, é possível alternar entre pratos palacianos intemporais, especialidades de bistrô preparadas de acordo com as regras da arte e criações gastronómicas, como esta reconfortante sopa de cebola palha gratinada com queijo Comté de 34 meses (39 euros), seguida de um magnífico linguado meunière (126 euros) de morrer, depois de ter sido habilmente levantado por um empregado de mesa à frente dos nossos olhos, como é habitual nos restaurantes de topo.

Da mesma forma, os mais maliciosos optarão pelo muito chique raviole de carne de vaca e foie gras de pato, servido com um fino caldo pot-au-feu (39€), antes de regressarem à simplicidade com um croque-monsieur de eleição (48€), um prato que nunca saiu da ementa dos palácios da capital e que continua a derreter os corações de jovens e velhos.

Outro motivo imperdível para visitar o Dali é Cédric Grolet - provavelmente o pasteleiro francês mais famoso do mundo - que tem a sua própria pastelaria mas também é responsável pela doçaria do restaurante, com os seus imperdíveis frutos esculpidos que podem ser apreciados à la carte e durante o brunch de domingo. De momento, o Kiwi (28 euros) e o Pistácio (28 euros) são dois sabores obrigatórios para todos os gulosos.

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O Dali é indiscutivelmente um lugar intemporal, tão elegante quanto acolhedor, e vale bem uma paragem prolongada - nem que seja para admirar o seu impressionante teto suspenso, assinado pela filha de Philippe Starck. Ou quando a arte se encontra com a alta gastronomia.