Halo, o excelente restaurante do chefe Victor Blanchet escondido atrás de uma loja concetual

Envolta em mistério, a abertura do Halo é uma das mais emocionantes do ano. É no Sentier que se revela este lugar multifacetado, parte concept store, parte restaurante bistronómico, parte bar de cocktails escondido e parte private table d'hôtes. Tudo isto está alojado noHôtel d'Osmont, uma mansão do século XVIII que foi outrora uma casa de prazeres dirigida por Marguerite Stock, conhecida como La Gourdan, e que ostenta um maravilhoso telhado de vidro de 5 metros de altura que data da eraEiffel.

Na fachada, a concept store, sobriamente concebida pela agência mur.mur, dá carta branca, durante dois meses, a pequenos criadores de moda e design que ainda não têm a reputação internacional que merecem, mas que têm em comum a ideia de uma moda responsável, circular, moderna e minimalista.

No lado oposto, o restaurante está escondido atrás de uma pesada porta de madeira, oculta por detrás dos provadores. Banhada por luz natural, a mesa é a casa do jovem chef Victor Blanchet, de 24 anos, descoberto pelo grande público quando participou na edição de 2023 do Top Chef.

Depois de ter trabalhado no restaurante Ne/so, de Guillaume Sanchez, premiado com uma estrela Michelin, e depois no L'Arpège, o restaurante de 3 estrelas de Alain Passard, onde passou de chef de partie rôtisserie a sous-chef quando saiu do Top Chef, está agora ao leme do seu primeiro restaurante, onde cria uma cozinha iodada, lac ustre e vegetal, com inspirações bascas e mediterrânicas, numa homenagem às origens dos dois fundadores do Halo, Victor Goyeneix e Matthieu Nicolaï.

E que belas criações bistronómicas para uma primeira temporada! No menu da noite, ravióli de txistorra (16 euros) com queijo de Espelette e um delicioso molho de carne (prato de assinatura de Victor Blanchet); carpaccio de tainha (17 euros) com queijo de ovelha e dióspiro; uma sela de borrego cozinhada a baixa temperatura e depois grelhada (35 euros) com jus de mexilhão; polvo grelhado com laca de pesto verde (27 euros); ou salmonete maturado petiscado como uma bouillabaisse (30 euros), servido em 2 pratos.

É brilhante e delicioso, ousado e delicado, simplesmente excelente. E o mesmo se aplica às sobremesas, como a avelã crocante de amêndoa e chantilly com licor amaretto (12 euros), mas sobretudo o limão realista (12 euros), uma criação trompe-l'oeil que o chefe irá desenvolver ao longo das estações.

Ao almoço, pode pagar 29 euros por uma entrada/prato principal ou prato principal/sobremesa, ou 34 euros pelo menu completo, que muda todas as semanas. Mas também pode escolher o menu da noite, mesmo à hora do almoço, como nós fizemos! É também obrigatório um desvio para a carta de vinhos, cuidadosamente selecionada pela sommelier Irène Jaubert, a Melhor Sommelier Aprendiz de França em 2019, que trabalhou no restaurante de 2 estrelas David Toutain e 110 Taillevent.

Para qualquer outra bebida, dirija-se à cave, com os seus tectos de 4 metros de altura, onde se esconde o bar de cock tails! Aqui pode saborear cocktails criativos como o Bomber (vermute branco, tio pepe, alecrim, kombucha de folha de figo e mirtilo; 13 euros) ou o Bowtie (Rinquinquin, chá oolong e jasmim, cordial de funcho e salsa, Campari; 13 euros), todos eles com uma coisa em comum: são de baixo teor alcoólico, com um teor alcoólico inferior ao dos cocktails clássicos.

É na cave que se percebe a origem do nome do Halo. Uma obra do Studio Mandalaki, chamada Halo Giga, ilumina o nível inferior com as suas cores quentes e brilhantes. O mesmo acontece com a table d'hôtes de 30m2, disponível para aluguer privado apenas de quinta a sábado à noite.

Aqui, 15 pessoas, no mínimo, podem jantar à volta de uma grande mesa, com um menu gourmet de 3 pratos (50 euros) ou 5 pratos (75 euros) e um empregado de mesa dedicado. Um ambiente privado e descontraído garantido.

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É um local único que será certamente o centro das atenções nos próximos meses!